Sou Estrangeiro Aqui!!!

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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Música e Liturgia!!!

“O canto e a música desempenham sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por ‘estarem intimamente ligados à ação litúrgica’, segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembléia nos momentos previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis” ( CIC- 1157).
Não pretendo fazer aqui um tratado de liturgia, apenas darei algumas dicas sobre a postura do ministério de música em animações litúrgicas, especialmente nas celebrações Eucarísticas.
Na celebração Eucarística, o presidente é o sacerdote; portanto, antes de toda e qualquer celebração, converse com o sacerdote e exponha o que o ministério preparou em unidade com a equipe de liturgia.
Sei de toda a complexidade e até das diferentes interpretações sobre a liturgia que alguns padres dão; em todo caso, vale a máxima: “Quem obedece não peca”. Portanto, consulte o padre e obedeça-lhe.

Se você tiver conhecimento o bastante e abertura com o sacerdote, pode defender dua opinião; o diálogo nos faz crescer. Mas converse em outro momento, não poucos minutos antes do início da celebração.
Na missa, a música deve contribuir ara o engrandecimento e a profundidade dos momentos litúrgicos; por isso, cada música precisa se encaixar com momento certo e acompanhar os tempos litúrgicos.
Missa não é Show!
Não chame a atenção do povo para si ou para seu grupo musical. Na missa, Jesus é o centro.
Não desvie a atenção das pessoas com “caras e bocas” durante a interpretação de uma música, nem na execução de um solo instrumental.
Não converse durante a celebração, escolha antecipadamente as músicas e seu respectivos tons. Se houver extrema necessidade de algum diálogo, faça-o da forma mais discreta possível. Nada mais desagradável do que um ministério se entreolhando com ar desesperado, de “qual a próxima música?” ou “qual o tom?”.
Não use, durante a missa, roupas com cores fortes ou estampadas, a não ser que você seja convocado de surpresa e não tenha condições de se trocar.
Não use, de jeito nenhum, roupas sem mangas, decotadas, transparentes ou bermudas durante a celebração Eucarística.
Escolha os cânticos de acordo com as leituras e tempo litúrgico. Não se pode cantar os Hits, a não ser que se encaixem com o tema da celebração.
Peça aos músicos que toquem de forma harmônica e com um volume que favoreça a oração. Já vi muitas vezes sacerdotes e ate bispos serem “martirizados” pelo alto volume dos instrumentos, inclusive da bateria, montados a menos de um metro de seus ouvidos, em palcos pequenos.
Não use a harmonia mais complicada que vocês sabe tocar. Nas celebrações, precisamos ajudar o povo a rezar as canções. Acordes muito dissonantes não são os mais indicados nessas ocasiões. Cuidado para não fazer das missas uma “Válvula de escape”para seu desejo de tocar no Free Jazz Festival ou no barzinho mais“out” de sua cidade.
Ensaie com o povo antes da missa. Ensine os cânticos novos e motive-os a rezar com eles.
Algumas fórmulas da missa, como o “Cordeiro de Deus”, não podem ser modificados. Estude liturgia! Em liturgia não dá para improvisar.
Não queira ser um ministro de música “garçom”, que apenas serve aos outros o banquete. Participe ativamente de cada momento da celebração, sente-se à mesa. Você também é um “feliz convidado para a ceia do Senhor”.
Se você é animador de música na liturgia, não multiplique as palavras. Não queira fazer uma homilia a cada música, nem queira roubar o papel do comentarista.
Luiz Carvalho - Com. RecadoFonte: cancaonova.com

Canções Litúrgicas - Orientações Gerais

O Perfil da Música na Litúrgia
O canto litúrgico é sempre...
ORANTE
DIALOGAL
COMUNITÁRIO
E INSPIRADO especialmente NA PALAVRA DE DEUS.
*** Quanto a melodia, ritmo, harmonia, andamento ou ainda os instrumentos que devem acompanhar o CANTO LITÚRGICO, tudo isso vai depender do momento RITUAL DA CELEBRAÇÃO, da LITURGIA daquele dia, do período em que nos encontramos dentro do ANO LITÚRGICO.

CANTOS QUE CONSTITUEM O RITO
RITOS INICIAIS:
- O Sinal da Cruz
- A Saudação
- O KYRIE "Senhor, tende piedade"
- O Glória (hino de Louvor)

LITURGIA DA PALAVRA
- O Salmo Responsorial
- A Aclamação ao Evangelho
- O Credo
- A Resposta das Preses

LITURGIA EUCARÍSTICA
- A Prece Eucarística (toda desde a saudação inicial até a doxologia)
- O Pai-Nosso

RITOS FINAIS
- A Benção Final e a
- Despedida

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Canto na Santa Missa segundo o Catecismo!!!



Boa Noite amigos que gostam de uma boa Música.
CANTO E MÚSICA
A tradição musical da Igreja universal criou um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da liturgia solene. A composição e o canto dos salmos inspirados, muitas vezes acompanhados por instrumentos musicais, estavam já estreitamente ligados às celebrações litúrgicas da Antiga Aliança. A Igreja continua e desenvolve esta tradição: Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos inspirados, cantai e louvai ao Senhor no vosso coração (Ef 5,19). Quem canta, reza duas vezes. O canto e a música desempenham a sua função de sinais, dum modo tanto mais significativo, quanto mais intimamente estiverem unidos à acção litúrgica, segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembleia nos momentos previstos e o carácter solene da celebração. Participam, assim, na finalidade das palavras e das acções litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis. Como eu chorei ao ouvir os vossos hinos, os vossos cânticos, as suaves harmonias que ecoavam pela vossa igreja! Que emoção me causavam! Passavam pelos meus ouvidos, derramando a verdade no meu coração. Um grande impulso de piedade me elevava, e as lágrimas rolavam-me pela face; mas faziam-me bem  

domingo, 27 de abril de 2014

O Peregrino de Deus! Em Defesa da Fé Frei Damião de Bozzano!!!

PREFÁCIO
EM DEFESA DA FE, é um sugestivo titulo o livro que Frei Damião de Bozzano dá à publicidade como lembrança de suas inúmeras e fecundas Santas Missões pregadas no decurso de vinte longos anos nas capitais e no interior do Nordeste brasileiro.
Lendo o presente trabalho temos a impressão de ver realmente a bondosa e austera figura do grande Capuchinho e ouvir o tom profético de suas candentes apóstrofes aos pecadores, amancebados, adúlteros, protestantes, espíritas, acenando-lhes com voz vibrante a consequência inevitável de suas vidas transviadas: O Inferno.
Laureado na Universidade Gregoriana de Roma, em Teologia Dogmática e Filosofia, Bacharel em Direito Canônico e por vários anos erudito professor de Sagrada Escritura, Frei Damião, usando de uma linguagem simples, compreensível, adaptada à população provinciana, é realmente admirável na lógica cerrada de sua argumentação e nas conclusões sempre claras e ao alcance de todos.
Além da firmeza de doutrina, da lógica impecável a da simplicidade de forma, há ainda, neste livro outra qualidade de inestimável valor e que constituo a sua alma: A fé inabalável e a virtude dos santos.
Sua virtude verdadeiramente excepcional, que é o segredo da eficácia de suas missões, perfuma todas as páginas. esclarece todos os argumentos, fortalece todas as conclusões e se transforma em poderoso motivo para a nossa adesão às verdades que defende com tanta convicção e clareza.
É que sua vida, seus exemplos, suas palavras são a melhor demonstração das verdades que prega.
EM DEFESA DA FÉ é pois um livro precioso que fala à inteligência e ao coração, destinado a opor um dique intransponível à onda avassaladora do corrução com que a heresia do Lutero ameaça as mais esplêndidas tradições do Brasil católico.
É assim que Frei Damião, visando unicamente o bem das almas, multiplica-se a si mesmo, perpetuando no tempo e no espaço as suas grandes missões em defesa da fé que cimentou os alicerces da nacionalidade e que recebemos, como preciosa herança, dos nossos antepassados, para construir na solidez dos seus princípios a felicidade do nosso futuro.
                 Recife, 20 do agosto de 1953
                                            FREI OTÁVIO DE TERRINCA, ofmcap

A Verdadeira Religião - Santo Agostinho

"O que nos atrai nas obras de Santo Agostinho é a profundidade de seu pensamento, expresso a cada momento com força refulgente. As soluções por ele apresentadas aos problemas de seu tempo estão baseadas em princípios que ultrapassam o tempo. Assim, seus escritos permanecem vivos, conservando singular poder espiritual. As obras de tal gênio — um dos maiores que honraram a Igreja e mesmo toda a humanidade — terão sempre leitores". (P. Fulbert Cairé)
Nesta obra — “De vera religione” — Santo Agostinho mostra que a verdadeira religião é a de Cristo, “verdade absoluta, viva e vivificante”. 0 fim último da religião é a felicidade do homem, identificada com o amor a Deus e ao próximo.
"O caminho de toda vida boa e feliz encontra-se na Verdadeira Religião. (...) Nesta era cristã já não há lugar para dúvidas sobre a religião a que se deve aderir de preferência a todas as outras. Só ela leva, de fato, à verdade e à felicidade. (...) Guardemo-nos dos falsos cultos. Previnamo-nos contra uma religião feita de imaginações. Pois é melhor qualquer realidade verdadeira do que tudo quanto possa ser forjado arbitrariamente. (...) Que nossa religião não seja culto às obras humanas. Os operários que as fabricam valem mais do que elas. Contudo, nós não os devemos cultuar. (...) "Não sirvamos, pois melhor as criaturas do que ao Criador"(Rm 1,25)."

terça-feira, 4 de março de 2014

Cristão - Cristão e cristão - pagão

Cristão-cristão e cristão-pagão

Às vezes fico a pensar como tem cristão que é cristão e como tem cristão que é pagão.
Cristão-cristão sabe que o Batismo é a fonte da graça santificante, isto é, a graça que nos é dada por Deus para que sejamos santos,graça a ser vivida a vida inteira.
Cristão-pagão considera o Batismo um evento social meio chato, com um monte de menino chorando e correndo pelo meio das mesas nas quais os adultos comem e bebem.
Cristão-cristão sabe que existe um só Deus, Uno e Trino,cujo Filho deu a vida no lugar da nossa e que e Seu Sacrifício de amor é a única fonte da salvação de todos os homens.
Cristão-pagão acha que todos os deuses são o mesmo Deus dos cristãos, que, no final, tanto faz Buda, Alá, Krishna, Energia Cósmica, tudo dá na mesma.
Cristão-cristão sabe que só existe uma Igreja Católica,fundada por Jesus Cristo em Pentecostes, vinda dos Apóstolos e que nela temos a verdade e, por ela, a salvação de toda a humanidade.
Cristão-pagão crê que nem precisa de Igreja para salvar-se,que pode até ter uma fé pessoal, um deus só seu, sem fazer parte de nenhuma comunidade eclesial.
Cristão-cristão sabe que a Igreja é o corpo de Cristo, isso é, que ele e todos os batizados formam, juntos, o Corpo Místico de Jesus, que tem a missão de continuar Sua missão de salvação sobre a terra.
Cristão-pagão pensa que a Igreja é dispensável, que ser cristão se reduz a ir à missa aos domingos, aos casamentos e missas de sétimo dia.
Cristão-cristão sabe que não basta ir à Igreja aos domingos ou fazer parte de uma comunidade. Sabe que daí brota – e aí é alimentado – o amor que o leva a desejar amar sempre mais, dar-se sempre mais e de todas as formas a Cristo e seus irmãos.
Cristão-pagão crê que a Igreja e os sacramentos (confissão,Eucaristia, Crisma) são desnecessários, que basta amar e fazer o bem paraagradar a Deus. Esquece-se que a única fonte de amor é Deus e sem Ele não setem como amar.
Cristão-cristão sabe que a felicidade consiste em amar a Deus acima de todas as coisas e amar o irmão como Jesus o amou, isto é, dando toda a vida sem restrições, sem nada reter para si.
Cristão-pagão acha que ser feliz é não ter nenhum problema,preocupação ou perturbação.
Cristão-cristão sabe que o sofrimento contém em si um sentido misterioso e sobrenatural que lhe foi impresso pela cruz de Cristo. Por isso, mesmo sofrendo é feliz.
Cristão-pagão faz qualquer coisa para se ver livre dosofrimento: troca de igreja, vai a cartomante, a macumba, usa cristais, fazmassagens esotéricas, qualquer coisa, desde que não sofra mais. Nem pensa em dar sentido ao sofrimento.
Cristão-cristão, quando passa aperto financeiro, sabe queDeus aproveitará esta oportunidade para fazê-lo viver unido à pobreza de Cristoe da Sagrada Família. Continua trabalhando, ou buscando trabalho, e confia na providência do Pai.
Cristão-pagão, quando passa aperto financeiro, diz que Deusse esqueceu dele e que não vê como ele tem sido bom, como tem ajudado aospobres, como tem até pago o tributo da Igreja. Considera Deus ingrato e começa a jogar na loteria ou a se desesperar, preocupado com o dia de amanhã.
Cristão-cristão pensa mais nos outros que em si. Vive para fazer os outros felizes.
Cristão-pagão pensa mais em si que nos outros. Vive para que os outros o façam feliz.
Cristão-cristão encontra a liberdade ao entregar-se a Deus,confiar Nele e obedecer ao Evangelho.
Cristão-pagão encontra a escravidão ao entregar-se ao possuir, ao poder, ao prazer e confiar em si mesmo e esperar de si a felicidade.
Cristão-cristão sabe que é chamado a ser diferente, que nem toda moda lhe convém, nem toda diversão o ajuda a crescer na graça, nem todo programa de TV ou leitura o levam para mais perto de Deus e, assim, em coerência com sua fé, simplesmente os evita.
Cristão-pagão considera tudo isso besteira, pieguice,caretice e acha que pode fazer de tudo, que o negócio é curtir, que programas e leituras não influenciam os valores de ninguém e, assim, acabam por afastar-secada vez mais de Deus e do Evangelho.
Cristão-cristão cultiva a castidade e sabe que amar é doar-se.
Cristão-pagão não conhece o valor da pureza e acha que amaré transar.
Cristão-cristão, enfim, pensa como Cristo e vê o valor, a beleza e a riqueza do caminho estreito que leva à felicidade do amor.
Cristão-pagão, enfim, pensa como o mundo e se deixa atrair pelo caminho largo que leva à infelicidade do egoísmo.
Um é cristão e, coerentemente, pensa e age como o Cristo queama. Outro, é cristão e, incoerente, pensa e age como os outros, como o mundo.Qual dos dois, em sua opinião, é feliz em toda circunstância e para sempre?

Quaresma, músicos Católicos fiquem atentos a Liturgia!!!

"Cantar a Quaresma é, antes de tudo, cantar a dor que se sente pelo pecado do mundo, que, em todos os tempos e de tantas maneiras, crucifica os filhos de Deus e prolonga, assim, a Paixão de Cristo [...]". (Fonte: CNBB)

A Quaresma, tempo litúrgico que se iniciou nessa Quarta-feira de Cinzas, dia 22, trouxe com ela a Campanha da Fraternidade 2012, cujo tema é “Fraternidade e Saúde Pública”, e lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra”.

Neste tempo especial de graças que é a Quaresma devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. O Apóstolo São Paulo insistia: “Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2 Cor 5, 20); “exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação.” (2 Cor 6, 1-2).

      Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias (um longo tempo) antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Da mesma forma a Igreja quer ensinar-nos como vencer as tentações de hoje. Daí surgiu a Quaresma. Na Quarta-Feira de Cinzas, quando ela começa, os sacerdotes colocam um pouquinho de cinzas sobre a cabeça dos fiéis na Missa. O sentido deste gesto é de lembrar que um dia a vida termina neste mundo, “voltamos ao pó” que as cinzas lembram. Por causa do pecado, Deus disse a Adão: “És pó, e ao pó tu hás de tornar”. (Gênesis 2, 19)

      Este sacramental da Igreja lembra-nos que estamos de passagem por este mundo, e que a vida de verdade, sem fim, começa depois da morte; e que, portanto, devemos viver em função disso. As cinzas humildemente nos lembram que após a morte prestaremos contas de todos os nossos atos, e de todas as graças que recebemos de Deus nesta vida, a começar da própria vida, do tempo, da saúde, dos bens, etc.

      Esses quarenta dias, devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola (‘remédios contra o pecado’). É tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne. Na Oração da Missa de Cinzas a Igreja reza: “Concedei-nos ó Deus todo poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma para que a penitência nos fortaleça contra o espírito do Mal”. Sabemos como devemos viver, mas não temos força espiritual para isso. A mortificação fortalece o espírito. Não é a valorização do sacrifício por ele mesmo, e de maneira masoquista, mas pelo fruto de conversão e fortalecimento espiritual que ele traz; é um meio, não um fim.

      Quaresma é um tempo de “rever a vida” e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira, etc.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: “Vigiai e orai, porque o espírito é forte mas a carne é fraca”. Embora este seja um tempo de oração e penitência mais profundas, não deve ser um tempo de tristeza, ao contrário, pois a alma fica mais leve e feliz. O prazer é satisfação do corpo, mas a alegria é a satisfação da alma.  Santo Agostinho dizia que “o pecador não suporta nem a si mesmo”, e que “os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria”. A verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça; então, a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus. Para isso podemos fazer uma confissão bem feita; o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20,22) dizendo-lhes: “a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados”. Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência.

    Jesus quis que nos confessemos com o sacerdote da Igreja, seu ministro, porque ele também é fraco e humano, e pode nos compreender, orientar e perdoar pela autoridade de Deus. Especialmente aqueles que há muito não se confessam, têm na Quaresma uma graça especial de Deus para se aproximar do confessor e entregar a Cristo nele representado, as suas misérias.


 Uma prática muito salutar que a Igreja nos recomenda durante a Quaresma, uma vez por semana, é fazer o exercício da Via Sacra, na igreja, recordando e meditando a Paixão de Cristo e todo o seu sofrimento para nos salvar. Isto aumenta em nós o amor a Jesus e aos outros. Não podemos esquecer também que a Santa Missa é a prática de piedade mais importante da fé católica, e que dela devemos participar, se possível, todos os dias da Quaresma. Na Missa estamos diante do Calvário, o mesmo e único Calvário. Sim, não é a repetição do Calvário, nem apenas a sua “lembrança”, mas a sua “presentificação”; é a atualização do Sacrifício único de Jesus. A Igreja nos lembra que todas as vezes que participamos bem da Missa, “torna-se presente a nossa redenção”. Assim podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor, enriquecendo a nossa alma com as suas graças extraordinárias; podendo ser melhor e viver melhor.

QUE DEUS ABENÇOE TEU CANTAR CADA DIA MAIS.
SHALOM DO PAI!!!!